sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Animais Fantasticos e Onde Habitam - Crítica.

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Havia um clima nostálgico na sala de cinema quando me sentei para ver Animais Fantásticos, e logo que o logo da Warner apareceu, percebi que estava retornando, não a história de Harry Potter, mas ao mundo em que ele surgiu. Como foi dito várias vezes antes do filme estrear, essa história é totalmente nova, só que no mesmo mundo. Alguns fãs abraçaram a ideia de retornar ao mundo que aprenderam a amar. Outros disseram que essa nova saga nunca será igual a Harry Potter , realmente  não é, e o mais incrível nisso, e que em nenhum momento o filme tentou ser igual ou melhor do que Harry Potter, e é isso que o torna melhor do que o esperado: as diferenças.

Animais Fantásticos e Onde Habitam é o nome de um livro escolar usado pelos alunos de Hogwarts, foi escrito por Newt Scamander que fez várias viagens ao redor do mundo para escrever sobre esses animais. E é justamente essas viagens que os filmes ( serão cinco ao total), pretendem contar. Só que muito mais do que Newt, o filme mostra todo o mundo bruxo na Nova York dos anos 90. A lei do estatuto de sigilo já estava em vigor, e J. K Rowling aproveitou a expansão para abordar temas adultos, como medo do desconhecido, repressão, fanatismo religioso e demonstra uma importante preocupação com representatividade ao colocar uma mulher negra no posto de presidente da comunidade mágica.

O filme sai da atmosfera adolescente que a saga Harry Potter tinha e ganha contornos adultos e muito mais sombrios, surgem alertas ao redor da cidade sobre o avanço de forças do mal, e manter os bruxos na clandestinidade nunca foi tão necessário. Quando chega em Nova York, Newt conhece um trouxa e sem querer troca de maleta com ele após um dos bichos que ele trazia causar confusão em um banco. O caminho dele também cruza com o de Porpentina Goldistein, uma ex auror que foi rebaixada de cargo após problemas com trouxas. Desesperada para voltar a ter prestigio, ela leva Newt ao ministério da magia americano ( MACUSA), para prestar depoimento. E ai que começa a aventura. E quando o filme começa a valer a pena.

Eddie Redmayne está ótimo como Newt e entrega um personagem com uma fisionomia calma e distante, várias vezes o personagem da impressão de estar meio perdido, mas isso é algo que pode mudar com a continuidade da história, e bom, porque Newt e um personagem estranho e complexo, uma vez que tem paixão por animais estranhos, mas acima de tudo um amor e vontade de lutar pelos direitos dos animais , em outra palavras, ele e um Hagrid mais inteligente e com um coração tão grande quanto o guarda caça de Hogwarts. Os personagens secundários também tem seu brilho, destaque para o trouxa Jacob, e dele os momentos de alivio cômico do texto. Jhonny Deep apareceu pouco, mas deixou um incrível gosto de quero mais, e sua fisionomia para o vilão Grindelwald promete um excelente vilão. E a expectativa e grande, afinal estamos falando do maior vilão bruxo de todos os tempos, uma vez que ele veio antes de Voldemort.

Animais Fantásticos e a estreia de J.K como roteirista, apesar da experiência dele como escritora, sabemos que escrever o roteiro de um filme não é a mesma coisa que escrever um livro, nenhum dos dois casos e fácil. Mas ela se saiu bem, conseguiu criar uma história com começo e fim, e nada melhor do que a dona do mundo mágico para explorar mais fundo essa que é uma mina interminável de histórias. David Yates que tem experiência com o mundo mágico ( dirigiu os 4 últimos filmes da franquia Harry Potter), entrega um conteúdo final com excelente imagens e ótimo uso de efeitos especiais. A fotografia escura e antiga do filme cria uma atmosfera de suspense, pontuada por uma trilha sonora de arrepiar. E o retrato da Nova York dos anos 90 deixa tudo como deveria ser, afinal estamos em uma época sem grandes tecnologias, aonde com certeza um bruxo fazendo bagunça no meio da cidade seria bem mais espantoso do que no século atual.

Para quem e fã de Harry Potter, Animais Fantásticos tem uma excelente premissa, traz você de volta ao mundo com que cresceu, e isso é um presente que poucos irão desperdiçar. Mas o filme também agrada quem nunca nem mesmo pegou em um livro do bruxinho, afinal e uma história totalmente diferente, para adultos, adultos esses que cresceram ou não lendo e assistindo Harry Potter. Vale a pena o ingresso. E deixa um gosto de quero mais, o mesmo gosto que os fãs tiveram quando precisaram esperar mais de um ano para ver um novo filme da saga Harry Potter.

Nota: 10 .

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Um Breve conto de amor!!!

Esses dias estava sem nada para fazer no trabalho, eis que surge a inspiração para esse pequeno conto, gostei do resultado final, então resolvi compartilhar aqui..

 - Passageiros com destino ao Rio de Janeiro, por favor dirijam-se ao portão de embarque numero 8.

Assim  que a voz no interfone terminou de falar, Anderson se levantou do banco em que estava e se dirigiu ao portão mencionado. Arrastava uma mala de rodinhas e olhava as pessoas ao seu redor indo e voltando,  todas alheias a toda a sua dor interna. Naquele momento ele era só mais um na multidão de pessoas naquele imenso aeroporto. 

Olhava o mundo ao redor com a visão turva, e se estava assim era devido as lágrimas que insistiam em manchar seu olhar enquanto andava em rumo ao seu novo destino. Por mais forte que fosse a vontade de deixar as lágrimas descerem livres, ele se esforçava ao máximo para que eles continuassem aonde estavam, a tempos tinha decidido,  iria fazer de tudo para esquecer todo sofrimento ocasionado pelo único homem que amou, e que agora estava se casando com outro, a quilômetros de distância.

Quando chegou no final da fila de embarque, ele secou o rosto e aguardou em silêncio a sua vez. Um relógio grande indicava 15:25, seu voo estava marcado para as 16:00. Só esperava que a fila andasse rápido e que ele não ficasse muito tempo em pé. Quando deu o primeiro passo na fila, ouviu alguém gritar seu nome no meio do saguão, assustado ele pensou ter sido engano e continuou, mas quando deu outro passo na fila, ouviu de novo. Quando olhou para trás não conseguiu acreditar no que via.

Marcos estava correndo pelo aeroporto em sua direção, ainda usava o terno do casamento, e estava suado, como se tivesse corrido quilômetros até ali. Anderson ficou paralisado tentando entender, deixou que outras pessoas passassem a sua frente. Quando ele se aproximou mais ainda gritando, ele saiu da fila. Marcos então parou na sua frente sorrindo ofegante.

- Caramba. Meu carro quebrou a duas quadras daqui. Tive que vir correndo.
- Marcos? O que faz aqui?
- Só um minuto, preciso recuperar o fôlego.

Ele ficou agachado na frente de Anderson com as duas mãos no joelho por alguns segundos. Depois se aproximou e ficaram frente a frente, a centimetros de distância. Quando Anderson ia falar, ele colocou o dedo em seus lábios e disse sério:

- Não fala nada, eu sou um idiota. Idiota por não ter percebido antes que o amor da minha vida estava na minha frente e eu nunca tinha percebido. Eu levei oito anos para perceber que minha vida não e nada sem você, e só aceitei quando vi você me dizer adeus. Foi terrível, foi como se eu estivesse perdendo a metade de mim.

Anderson deixou as lágrimas rolarem em seu rosto, sem pressa, sem medo. Enquanto Marcos que também chorava, alisava seu rosto como quem tenta deixar claro que nunca mais iria sair dali.

- Eu te amo Anderson. Eu amo tudo em você. E não e como amigo. E como homem, como a pessoa que mudou minha vida completamente. Como a pessoa que faz eu sorrir todos os dias, que me faz querer ir em frente. Que me dá motivos para nunca desistir.

Anderson estava sem palavras. Seu choro começou a se misturar com um sorriso. Então os dois se abraçaram forte. Ficaram minutos colados, como se fossem um só. Nada mais precisava ser dito. Nada mais parecia ter um sentido, além daquele sentimento que ambos compartilhavam um pelo outro. Era o amor na sua forma mais pura e cristalina.

Secando o rosto novamente, Anderson se soltou de Marcos e olhou para ele sorrindo.

- Eu esperei tanto tempo para ouvir você me dizer isso.
- Vou compensar todo esse tempo, dizendo todos os dias que eu te amo.
- Mas e sua família? E o Caio?
- Danem-se todos, nada mais me importa a não ser você.

A fila de embarque estava acabando. Anderson olhou para trás. Marcos segurou sua mão.

- Fica comigo. Não vá embora. Vamos morar no litoral, eu posso abrir um quiosque na praia e moramos na casa que minha tia me deixou de herança. Você pode ser professor em alguma escola pública de lá. Vamos construir uma vida juntos. Vamos ser felizes para sempre. Vamos envelhecer juntos.

Anderson sorriu. Então segurou a mão de Marcos e o beijou. Ele retribui o beijo com ardor. Algumas pessoas que passavam olharam, mas não disseram nada. E mesmo que tivessem dito, eles não teriam ligado. Quando saíram de mãos dadas em direção a saída do aeroporto, tinham certeza de uma coisa: o amor entre eles existia, era interminável, e daria forças e coragem para buscarem a felicidade para sempre, e isso ninguém poderia apagar.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Como eu era antes de você é bonito, e emocionante!

 


Baseado no livro de mesmo nome de Jojo Moyes, o filme "Como Eu Era Antes de Você" estreou nos cinemas e trouxe uma referência para as telas: a citação de "Walking Papers". Trata-se de uma autobiografia do autor tetraplégico Francesco Clark, que não gostou de ter sido citado no filme, Francesco criticou a forma como a autora do livro, e também roteirista do filme, abordou o tema, alega que seu objetivo com o livro foi mostrar que a deficiência adquirida por ele e contada na história de Jojo não condiz com a realidade da maioria das pessoas: "Eu trabalhei incansavelmente para mostrar para todo mundo que ser tetraplégico não é o fim da vida de ninguém, é um novo começo", disse o escritor em entrevista para o Uol , "Não estou tomando um posicionamento contra o suicídio assistido, estou dizendo que fiquei revoltado por me associarem a uma história que diz que a única ou a melhor saída para pessoas como eu é a morte".

E claro que a história em si pode ser considerada um fato isolado, realmente todas as pessoas que passam por um acidente desse tipo não necessariamente perdem o desejo de viver, ou entram em depressão por isso. A autora contou uma história, e por mais que possa ter errado em mencionar um caso que não seja 100% fiel ao verdadeiro, foi bem em narrar a vida de Will Trainor sob a perspectiva de que viver para o personagem, não tem mais nenhum sentido.

O filme conta a história de Will Trainor (Sam Clafin), um homem rico, muito ativo e atlético. Depois de sofrer um acidente de moto, ele fica tetraplégico e passa a viver de forma amargurada. A vida dele muda quando a mãe contrata Louise (Emilia Clarke) para ser a cuidadora. Will vivia da melhor forma póssivel, tinha bons amigos e uma mulher que amava. O acidente mudou tudo isso, e ele se viu sentado para sempre em uma cadeira de rodas, mesmo com o avanço da medicina, não há chances de cura para ele. A autora então passa a mensagem de que para alguns, estar naquela situação, e ter uma mudança de vida tão brusca pode ser o fim do desejo de viver, e o término da felicidade. Mesmo que não seja dessa forma que todos pensam, e dessa forma que Will vê, é esse personagem, essa história que é contada.

Assistir o filme e se deparar com uma sucessão de sentimentos distintos, a autora soube dosar bem os momentos de tensão, pontuados por uma pitada necessidade de entender os fatos e o caminho que cada personagem vai tomando. Além disso, vemos a construção pouco a pouco e começamos a gostar de cada um pela forma que ele é, independente de qualquer outra coisa. O filme foge um pouco do romance comum e mesmo que tenha algumas referencias que lembram outros filmes de sucesso com essa temática, A Culpa e das Estrelas por exemplo, tem seu diferencial e cria sozinho seu universo, sem parecer repetitivo, chato ou até meloso demais.

Sam Caflin mostra uma facilidade em lidar com o drama, e até mesmo sua postura diante da necessidade do personagem e algo bem feito. Enquanto Emilia Clarke traz uma personagem extremamente fiel ao livro, engraçada e nem um pouco parecida com a mocinha tradicional de filmes de amor. Amor também e um sentimento bem presente no filme, mas se o sentimento está ali, não surge de imediato, e nem fica na repetição de romances açucarados e cheio de dramas. Pelo contrário, não e só a vida de Will que muda com a presença de Louise, a dela também muda drasticamente, e se ela ensina algo a ele, ele também deixa sua marca na vida dela. O beijo está ali, o carinho também, e a necessidade de provar que ela faria qualquer coisa para vê-lo bem, e o que torna esse vídeo uma linda história de amor.

Jojo Moyes bateu recordes de venda com o livro, o que deu certeza a adaptação para o cinema. Mesmo com as polêmicas levantadas por Francesco Clark o filme e um ótimo lançamento, e sua adaptação não decepciona. E claro que a mensagem que ele passa não é tão legal assim, mas cabe ao telespectador individualizar o personagem, se colocar no lugar dele e não generalizar sua história como um todo. Como Eu Era Antes de Você é emocionante, cativante e vale a pena cada segundo que passamos em frente a tela. E aquele tipo de filme que fica marcado de forma positiva, e que demonstra com exatidão, as mil maneiras que o ser humano pode encontrar para amar alguém, ou que simplesmente, amor e amor, e isso muda tudo. Ele alcança seu objetivo: emocionar, e acima de tudo, contar uma história. Ou até mesmo, A HISTÓRIA.

Nota: 10


Truque de Meste e um ótimo filme e faz juz ao titulo.

 




Se existe uma frase que possa definir truque de mestre seria: Nada parece o que é. E isso não e só uma referência ao titulo, abrange tudo: desde os seus personagens, até a sua trama, que pode ser definida como envolvente e complexa. Não é melhor do que o primeiro, mas a continuação tem sentido.

Após enganarem o FBI, os cavaleiros Daniel Atlas (Jesse Eisenberg), Merritt McKinney (Woody Harrelson) e Jack Wilder (Dave Franco) estão foragidos. Eles seguem as ordens de Dylan Rhodes (Mark Ruffalo), que segue trabalhando no FBI de forma a impedir os avanços na procura dos próprios cavaleiros. Paralelamente, o grupo planeja seu novo ato: desmascarar um jovem gênio da informática, cujo novo lançamento coleta dados pessoais dos usuários. Entretanto, durante a revelação da farsa, os próprios cavaleiros são vítimas de um contragolpe, vindo de um inimigo desconhecido, esse inimigo e Walter, o filho de Arthur Tressler que com o pai quer vingança contra os cavaleiros pelo roubo ocorrido no filme anterior. 


Colocar o ilusionismo nos holofotes e transformar em filme e algo difícil e que requer coragem. Além de ser um ambiente pouco explorado, um erro e muito notado, e a falta de um bom roteiro, pode transformar o filme em um fiasco. O que não e o caso desse. O primeiro cumpriu o papel de entreter, divertir e surpreender, e o segundo também. Este tem um ritmo mais lento, com menos cenas de ação, e deixou a melhor parte para o final.

Seus personagens seguem as mesmas características, seus objetivos são os mesmos, apenas uma mudança quando ao dialogo e a forma como as coisas vão acontecendo. Adicionar Daniel Radcliffe ao seu elenco, além de soar irônico, afinal ele e o famoso Harry Potter, foi um bom feito. Daniel dá vida a Walter, um bom vilão e extremamente caricato. O ator vem mostrando que tem talento e que não e feito por um só personagem. 


Efeitos geniais e empolgantes, Truque de Mestre e aquele filme que deixa o telespectador excitado com cada cena. Do começo ao fim você se vê preso ao que ocorre, e quando uma cena termina você olha para os lados para saber se as pessoas ao seu redor, tiveram a mesma reação que a sua, quando um truque e revelado, você se sente enganado, mas ao contrário do que seria normal, você fica feliz com isso.

Com um elenco de primeira e grandes cenas, o filme deixa um gostinho de quero mais, sua fotografia e didática e incrível. Mostra ao que veio e faz reverência ao ilusionismo sem se tornar repetitivo ou chato. Vale o ingresso e com certeza e o filme que você vai querer assistir mais de uma vez.

Nota: 8,0. 


sexta-feira, 10 de junho de 2016

X - Men Apocalypse - Crítica.




Bryan Singer e um gênio, não dá para imaginar a franquia X-men nas mãos de um outro diretor, prova isso e o fiasco que foi O Confronto Final, considerado até hoje o pior da franquia. Mas Singer voltou com produtor em X-men primeira classe e nos filme seguinte dos mutantes como diretor, provando algo que todos já sabiam: ele nunca devia ter saído. Esse vem como uma espécie de continuação de Dias de um Futuro esquecido e não faz feio por sinal, mesmo que o anterior ainda seja melhor,  vale a pena assistir.

Com narração lá nos anos 80,  vemos a história de En Sabah Nur que reinou no Egito como um deus imortal, despertar de um sono milenar em um mundo tomado pelos “fracos”, com as superpotências globais equilibrando o poder via seus arsenais nucleares. Ele captura Charles Xavier, o telepata mais poderoso do planeta, como uma chave para a dominação global. Os alunos de Charles então se unem a Mística com a missão de salvar seu mentor, e acabar com a ameaça de uma vez.

Com uma história nova nas mãos, Singer não se preocupou em ser diferente do que vem sido feito no cinema ultimamente, X-men Apocalypse e um filme de super herói, e só isso, o que nem de longe e um erro. Pelo contrário, ao não individualizar seus personagens e focar e uma aventura de proporções épicas, ele entrega um bom produto, que vale a pena acompanhar de perto. Mesmo com toda sua apresentação e excesso de informação, o novo filme da franquia abre espaço para grandes futuras histórias, além de um desejo que o diretor mantenha o foco narrativo dos próximos filmes nesse mesmo ambiente.

De todos os personagens que já conhecemos, podemos destacar Magneto, em uma excelente atuação de Michael Fassbender, mais uma vez ele coloca no ar aquela duvida: herói ou vilão? Humanizar o personagem foi só um dos bons feitos realizados pelo ator que veste a camisa do personagem, por ser um  dos mutantes mais poderosos e também mais enigmáticos, teve destaque, e deixou um gosto de quero mais. Jennifer Lawrence entrega a mesma mística de sempre, mas agora ela sabe o que é certo e esta disposta a ir por esse caminho.

O maior erro desse filme e o seu vilão. Oscar Isaac fez o que pode, mas seu Apocalypse deixou muito a desejar, não passou a imagem de mau que o filme pedia, depois de um inicio impactante, o personagem se perdeu no meio do filme, e deu lugar a outros com muito mais destaque. Está ai também o erro de Singer em direção, ele não se preocupa em ser completamente fiel aos gibis ou tem  através deles apenas um ponto de partida, ele quer apenas de divertir, e divertir seu público.

Com cenas de ação bem feitas, diálogos interessantes e um pouco de humor, o filme vai bem no seu propósito. No meio de tantos filmes de heróis que vimos até agora, este merece destaque por ter seu diferencial e por não manchar a imagem da saga de mutantes, provando mais uma vez que um filme desse gênero pode ter boas adaptações para o cinema e trazar lucro sem manchar a imagem do estúdio que o produz, muito menos a do seu diretor que em uma outra época não foi bem visto como a escolha certa para a saga X-men. 

Nota: 9,0.

Angry Birds é fiel ao jogo, e muito engraçado.





Nova animação da Sony Pictures e baseado no jogo de mesmo nome, Angry Birds segue uma lógica já conhecida, o protagonista Red e um pássaro que não se encaixa nos padrões normais de uma pequena comunidade, um paraíso de aves que não voam. Ele ao contrário da grande maioria dos outros e um pássaro com uma raiva constante. Depois de estragar a festa de aniversário de um filhote, Red é condenado a enfrentar aulas de controle de raiva. Lá ele conhece outros esquentadinhos: o apressadinho Chuck, o autoexplicativo Bomba e Terêncio, que é volume, ameaça e silêncio em um único pacote. Quando a ilha em que moram e invadida por porcos sobre a liderança de Leonard, que traz uma junção de coisas inúteis como camas elásticas e até um estilingue e prometendo amizade eterna. Red é o único que fica desconfiado sobre as verdadeiras intenções dos invasores, e tem que convencer os outros que está certo. A aventura consiste em salvar os ovos que os porcos roubam, afinal o que para eles é alimento, para as aves são filhotes. 

A história do filme tem sentido e os personagens foram moldados de acordo com a semelhança no jogo. Red quer viver sozinho e não está nem ai para o que os outros pensam, além de ser extremamente sincero com todos. Longe de ser aquela animação cheia de trocadilhos e mensagens subliminares de amor e afeto, o filme vai pro lado oposto: e engraçado, cheio de piadas não tão infantis assim. O que e bom, a sala de cinema tinha uma quantidade considerável de adultos desacompanhados. Quando Red se une a chuck e bomba, os três formam um trio de amigos não tão amigos assim, em que o esforço de se manterem unidos e formado pela arrogância de Red por achar os dois completamente malucos. O filme faz uma referência hilária quando eles encontram um livro chamado 50 tons de porco no navio dos intrusos.

Extremamente engraçado, com uma pitada de humor irônico e personagens bem estruturados, Angry Birds e um ótimo filme de animação. Mesmo que não tenha estrutura para ser o melhor, ele não deixa a desejar. E por mais infantil que ele seja e para toda família existir, e do mais velho ao mais novo, faz todo mundo rir. Uma prova de que até mesmo o mais simples, tem grande chance de se destacar.

Nota: 10,0.

Guerra Civil e o filme que todos esperavam.

     

Capitão América Guerra Civil finalmente atingiu um bilhão de telespectadores no mundo. O filme e o quarto do universo Marvel a atingir o feito ( Os outros foram  Vingadores 1 e 2, e Homem de Ferro 3), sendo assim ele comprova a qualidade do filme exibido, o bom inicio da fase 3 do estúdio, e a satisfação dos fãs em relação ao que lhe foi apresentado. O filme e o melhor da Marvel até agora, tanto pelo seu roteiro quando pela sua direção. Diga-se de passagem que tornar uma história de quadrinhos em filme não e tarefa fácil a se fazer, mas aqui temos um arco bem feito entre o que e real e o que não é, tornando a aventura algo digno de se acompanhar.
 
Após os vários incidentes a humanidade devido as lutas dos Vingadores, as autoridades mundiais decidem se unir com o objetivo de acabar com as baixas causadas. Eis que surge o tratado de Sokovia, um documento que tem como objetivo fiscalizar o trabalho dos hérois e controlar quando os mesmos devem agir, além de manter todos eles sobre observação e controle da ONU. Em outras palavras eles se tornariam soldados do exército, só que com super poderes. Eis que surge a divisão, de um lado o Homem de Ferro que apoia o tratado por se sentir culpado com os erros cometidos anteriormente, do outro, Capitão América que não apoia a decisão por considerar que os heróis não precisam de limitação quando a única coisa que querem fazer e salvar o mundo, sendo assim não são culpados pelas baixas de suas lutas. Além disso, até onde vai essa fiscalização? Os outros vingadores escolhem seus lados, e ai que se concentra o embate.

O filme vai bem no seu roteiro, os diálogos estão mais sérios e até mesmo o Homem de Ferro começa a mostrar mais seriedade no que pensa e no que fala. Cada personagem tem o seu momento, sem tédio, sem grandes explicações. A cena do aeroporto está lá, e está perfeita. Tom Holand entrega o melhor Homem Aranha que já vimos até então ( Desculpa  Tobey Maguire, ainda te amamos), e suas cenas são pontuadas por boas frases de humor, talvez a maior leveza de um filme focado em grandes cenas de ação e tensão evidente. Excelente união dos estúdios. O Pantera Negra teve uma excelente entrada, assim como a participação do Homem Formiga, outro com pose de malandro que pontua com perfeição nas poucas cenas que lhe foram dadas.

Os atores do filme seguram a ponta muito bem. Cris Evans demonstra com exatidão que foi uma escolha certeira para o capitão, mais acostumado ao papel, ele se torna um bom líder. Enquanto Robert Downey Jr continua com o excelente homem de ferro. Scarleth Johanson continua perfeita como viúva negra, tão boa que faz os fãs implorarem por um filme solo da heroína, e de encher os olhos as cenas em que ela está.

Em 2016 tem sido satisfatória a demanda de filmes de super heróis no cinema, mas vamos deixar bem claro que de tudo que foi visto até agora, Guerra Civil com certeza e o melhor, demonstra com exatidão que a Marvel sabe o que está fazendo, e que tem muito ainda a mostrar para todos. Abre com excelência um novo arco de histórias e sua continuação que vem chegando com Guerra Infinita. Se em algumas situações os fãs ficam preocupados com uma adaptação do seu Hq preferido para as telas, esse com certeza não é o caso de Guerra Civil.

Nota:  10,0. 

Batman Vs Superman - Crítica.


Quando comparada a Marvel, sempre considerei a Dc Comics um estudio mais obscuro, seja por ela ter o Batman ( o cavaleiro das trevas), tanto pelo fato da maioria dos seus super-heróis terem um passado conflituoso e confuso. Batman Vs Superman e uma prova disso, é o conflito que muitos queriam ver no cinema. E apesar de não ter atingido todas as expectativas, também não deixa a desejar.

O filme parte da onde o Homem de Aço terminou, quando a cidade de metrópoles ficou destruída, desencadeou-se uma série de questionamentos quanto a liberdade dada ao super herói. Em BvS vemos o cavaleiro das trevas nervoso quanto as atitudes do herói. Ele quer para-lo a qualquer custo, por não concordar com o seu modo de ajudar o mundo, além de considera-lo uma ameaça a humanidade por não ser um legitimo habitante do planeta terra, em outras palavras, um intruso.

O que chama muita atenção e a forma como ele introduz o universo da Dc, universo esse que se considera bom o bastante para bater de frente com a Marvel, uma guerra cinematográfica em que ganha e o telespectador, que vê uma boa quantidade de filmes para acompanhar. Mas por enquanto, pode-se dizer que a Marvel está se saindo melhor. Junto com Esquadrão Suicida e Mulher Maravilha ( com estreias para 2016 e 2017 respectivamente), introduzem o filme principal do universo, Liga da Justiça. Este que e considerado o Vingadores dos estudios Dc.

E um bom filme, Ben Affleck incorporou bem o Batman e se tornou o melhor no papel até agora. Henry Cavil continuar sendo também o melhor Superman, só que agora muito mais inclinado a duvida do que no filme anterior. E não e para menos, o peso sob o ombro do personagem agora, além da pressão por seus acertos e erros, e muito maior. Os gritos na sala de cinema na entrada da Mulher Maravilha prova o que já sabíamos, Gal Gadot e perfeita para o papel e pegou com maestria a juventude da mesma, que venha o filme solo. Destaque também para Lex luthor, o personagem com maior carga dramática desse filme, além e claro de louco, afinal está indo contra dois personagens de peso.

Para muitos a luta não faz sentido, afinal fica óbvio quem ganharia, mas sabemos que como todo super herói, Superman também tem seu ponto fraco, e ai que Batman encontra o ponto de partida para tentar a vitória. Cada personagem traz para si uma noção de justiça diferente, o que também pode dar sentido ao titulo do filme, e é na defesa desse ponto de vista que a história se sustenta, algo muito parecido com a Marvel e sua guerra civil.

Com quase 900 milhões de dólares em caixa, o filme demonstra a força do seu universo, talvez não pela qualidade, mas sim pela curiosidade do telespectador de ver a narrativa de ambos os contextos em filme. Para que entende do universo Dc, (em outras palavras os fãs), o filme e uma decepção. Para quem não entende e apenas assiste por gostar de super-herói , o filme cumpre o seu propósito.

Nota: 8,0.

O Caçador e a Rainha de Gelo - Crítica.

 




Kristen Stewart se meteu em confusão e perdeu o namorado na época, quando se envolveu com o diretor de Branca de Neve e o Caçador. Um tiro no pé do estúdio responsável pelo filme, que vendo seus lucros subindo, já haviam decidido fazer uma continuação. Mas com o afastamento da atriz principal, e de seu diretor, como contar uma segunda e nova história de um clássico tão conhecido?

Ravena governava seu reino com justiça e vivia ao lado de sua irmã Freya, a primeira é a única que tem super poderes, enquanto a segunda ainda não teve os seus revelados. Ao saber que sua irmã está gravida e que a filha irá se tornar a mais bela do reino, ela assassina a criança para manter seu posto, com isso mergulha a irmã em uma profunda depressão. Freya abandona a irmã e cria um novo reino só para si, aonde cria crianças e as ensina a arte da guerra, mas estabelece a lei de que nenhum deles irá sentir amor novamente, nem mesmo entre eles. Mas como em todo conto de fadas, a exceção está em Eric e Sarah, que convivendo desde pequenos juntos, se descobrem apaixonados, o que desperta a ira da Rainha de Gelo. Depois que Branca de Neve derrota Ravena e o espelho mágico some, Freya decide toma-lo para si e assim ficar mais poderosa. O que ela não esperava e que Ravena ressuscita-se. Cabe então a Eric e sua amada, impedir as duas vilãs.

O filme tem sentido e soube contar sua história, para isso foi até o passado de cada um dos personagens, e deixou explicito os ideais de todos. Ravena sempre foi a má, enquanto Freya teve seus sentimentos alterados pela dor. Ravena e ambiciosa, e Freya fria. Partindo do princípio que se trata de um dos maiores clássicos do nossos contos de fadas, trazer isso sobre uma nova perspectiva e algo que o estúdio soube fazer com maestria. Me lembra muito Malévola, e como tal, ele conta uma história de outros personagens ligados ao mesmo universo. Um plano de fundo brilhantíssimo. Nada no filme e o que parece ser, e o telespectador tem que se atentar aos detalhes, assisti-lo do começo ao fim e descobrir que aquilo que você viu, na verdade não e o que viu. Afinal, há duas bruxas em cena, poderozissimas por sinal.

Do inicio ao fim nos vemos um narrador contando a história, uma forma de explicar o desenrolar da trama. O roteiro e excelente e as cenas de encher os olhos. Com um toque mais feminino, vemos agora excelentes atrizes em cena, cada uma segura sua personagem como pode, e não deixaram a desejar. Emily Blunt foi do drama a frieza sem dificuldades, enquanto Charlize Teron mais uma vez entregou uma excelente vilã. Após o seu retorno e difícil focar em Freya, porque a maldade explicita em Ravena, e algo de encher os olhos do mais apaixonado por vilões. Ela com certeza e o melhor desse filme.

Uma continuação para ganhar dinheiro? O Caçador e a Rainha de Gelo pode se encaixar nesse fator. Mas não e fácil criar uma história e colocar qualidade nisso. O filme entrega o seu objetivo e mantém qualidade do inicio ao fim, ele mantém o fator que agora e a vez da vilã, e não fez nenhuma falta a mocinha de Kristen Stewart. E um filme para distrair, para encher os olhos, para vibrar com a atuação dos atores e para conhecer um pouco mais desse universo tão místico que é o conto de fadas. E a prova de que há muita história para se retirar desse universo.

Nota: 9,0. 

sábado, 26 de setembro de 2015

Mesmo com ultimo capitulo não secreto, Verdades Secretas e a melhor novela do ano!!!!



 





Quem tem redes sociais, Facebook, Twitter ou Instagram, percebeu que não se falava em outra coisa nos feeds: Em quem Carolina Atirou? Substituindo o famoso Quem Matou tão famoso em novelas. Chegou ao fim Verdades Secretas, e o Brasil parou para ver o desfecho  emblemático do triângulo amoroso entre Angel, Alex e Carolina. Arrisco dizer que desde Avenida Brasil, que não víamos um sucesso tão chamativo, e acima de tudo, com qualidade.

Walcyr Carrasco aproveitou a liberdade do horário e explorou temas a fundo, como nunca havia sido feito por qualquer outro autor. Seja pelo seu horário de exibição tardio ou pelas mudanças que vem ocorrendo internamente na emissora, Verdades Secretas cativou seu público, e mostrou o quanto o Brasileiro e avido por conteúdo de primeira. Com uma direção primorosa de Mauro Mendonça Filho, além de uma fotografia escura e chamativa, a novela entrou para a história desses 50 anos da Rede Globo.

Carolina foi a mãe sofredora que descobrindo a traição do marido, mudou com a filha para a cidade grande, lá Angel corre atrás da carreira de modelo,Fanny, dona de uma famosa agência, logo lhe dá trabalho, surge a proposta para o famoso Book Rosa, e Angel conhece Alex, um homem rico, frio e calculista, que tendo deitado com várias mulheres, se apaixona por Angel. No desejo obsessivo de ter a garota só para si, ele conhece Carolina e a pede em casamento, tudo só para ficar perto de Angel, agora sua enteada. Surge um triângulo amoroso polêmico, e segundo o autor, muito comum no Brasil.

Em pouco mais de três meses de exibição, Verdades Secretas soube manter no auge a sua proposta principal: mostrar a realidade do Brasil sem mascaras, assim, na lata, como ele é, como sabemos que ele é...

Larissa a modelo no inicio de carreira que se sentindo ofuscada por Angel, começa a usar crack, vai parar na cracolândia e acaba com toda a sua vida. (Grazzi Massafera no seu melhor papel, mostrando a excelente atriz que é, e o que ainda pode fazer). Fanny Richard, que usa a agência de modelos como plano de fundo para agenciamento de modelos e o tão comentado Book Rosa. Além de manter um caso com um cara mais novo, bancando ele da cabeça aos pés, destaque para Marieta Severo, que enterrou de vez seu papel de dona Nenê em A Grande Família. Rodrigo Lombardi em papel como a maioria que fez até hoje: um cara irritante, mas agora interesseiro e sem escrúpulos. Eva Wilma no papel da mãe de Antony, uma senhora alcoólatra e perdida na vida.
 
Só ai temos três temas polêmicos: Drogas, Prostituição e Alcoolismo. A prova de que Verdades Secretas passou por um caminho espinhoso, mas que manteve em sua essência o que sempre quis mostrar: a realidade, algo tão característico do autor, como vimos em sua novela anterior: Amor a Vida!

A novela poderia ter sido rejeitada, poderia não ter tido qualidade, mas cada ator em cena soube fazer com maestria o que lhe foi pedido, e a direção tão perfeita de Mauro deu o que podemos considera a cereja do bolo. O último capitulo trouxe desfechos contundentes com o que foi mostrado desde o inicio.

Carolina se matou, mas o que ela faria depois de ver a filha lhe dizer que amava o marido dela e se colocar na frente da arma para ele não morrer? Sempre chamada de burra e ingênua a novela inteira, talvez a personagem tenha decidido que não conseguiria mais levar a vida em frente, com esse peso nos ombros. Drica Moraes no melhor papel de sua carreira, jogou longe a vilã Cora de Império. Não e fácil dar vida a uma personagem tão complexa, ainda mais quando descobre a verdade tão secreta.

Fanny Richard lançou um meme. Quando se viu sem Antonny que fugiu com Morrice e Giovanna para Paris, a empresária ganhou de presente Léo, o modelo por quem Visky era apaixonado. Quando o viu sem roupa, apenas disso: Serve, o se serve!! Rapidamente as redes sociais se encheram de fotos de Marieta com a legenda: Serve.

Pia decidiu abrir mão do dinheiro de Alex e viver uma vida de casada com o personal gatão. O filho Bruno conhece uma colega na clinica de reabilitação e ficam juntos. Visk vira hétero e tem um caso com Luderca. A avo de Angel morre de infarto, a neta então rouba a arma que era do avo. Quando Alex vai até a casa do pai busca-la, ela sugere que eles sigam para Angra dos Reis, aonde a ninfeta mata o padrasto com mais de um tiro. Casa então com Guilherme, o carro cheio de latas tão comum no final de um casamento e subsistido por um helicóptero. Angel mostrou frieza nas ultimas cenas, algo que soa como irônico quando ouvimos seu nome, talvez tenha sentido culpa pela morte da mãe, e tenha descarregado no padrasto a frustração pela morte dela. Boa ideia do autor colocar esse final no ar.

Todos os finais estavam certos, quem acompanhou as noticias em site de fofocas, revistas e jornais viu tudo que foi falado no ar. Uma prova de que mesmo que um autor tente esconder seus finais de novela para manter a audiência ou o segredo, ainda vai encontrar dificuldades, tanto por questão de confiança, quanto pelo excesso de tecnologia presente no Brasil hoje.

Verdades Secretas encerrou sua saga exibindo um último capitulo que se tornou o melhor final de uma novela da Rede Globo. Mesmo que tenha derrapado em alguns momentos, a história mostrou a inteligência do autor em não se deixar levar pela grande massa que acompanhou o seu conteúdo, se fosse assim, Carolina estaria viva e Alex morto. Tudo na novela foi perfeito. Do elenco jovem ao mais maduro ( Principalmente Camila Queiroz, que devido ao sucesso já tem garantida uma vaga na próxima novela de Walcyr), do excesso de cenas de sexo, do uso de drogas, ou da maneira como tudo foi jogado no ar sem nenhuma pretensão de chocar. Verdades Secretas também denunciou e advertiu, e acima de tudo se mostrou algo realista. Prova disso e o sucesso que obteve: 20 pontos de média, maior audiência desde que a globo estreou o horário de novelas as onze. A novela também parou as redes sociais. Uma prova, como se precisássemos de alguma, de que a Globo sabe fazer novelas, e que vai bem quando decide ser o que sempre foi: uma emissora com foco na realidade.

Por Cleber Rodrigues dos Santos!!