Qualquer
mudança, por menor que seja, deixar marcas, positivas ou negativas, mas
deixa. Não e a mudança que pode ser considerada brusca, mas a
dificuldade de adaptação. Um exemplo simples: tirar a chupeta de uma
criança. Não e algo fácil ou agradável, a mesma está com o objeto desde
que nasceu, se ver sem ele do nada torna difícil a tarefa de seguir em
frente. Estou com 20 anos de idade. E não estou acostumado com mudanças,
ocorreu isso quando sai do meu primeiro emprego. E com qualquer outro
fato da minha vida. Eu sempre, depois de algum tempo, consigo
ultrapassar aquela barreira do apego, mas ainda assim... as marcas
permanecem. Meu primeiro emprego foi em uma lan house, falo que foi o
primeiro porque foi o mais longo ( exatos um ano e três meses), a minha
rotina estava transformada, sempre as mesmas pessoas, os mesmos
clientes, o mesmo trabalho, as mesmas conversas. Minha rotina seguia
estável e muito feliz, eu fiz amigos, conheci pessoas diferentes, e adquiri conhecimentos que até hoje me ajudam na vida. Sou o tipo de
pessoa que consegue deixar cada marca da vida passar, mas sem deixar de
aprender com cada uma delas. O que as vezes e estranho, e posso dizer
que me assusta. Quando me vi sem aquele emprego ( sai porque a Lan
mudou de dono, e a nova dona não tinha condições de manter o meu
salário), me vi sem chão. Eu não iria mais ver meus amigos e colegas.
Não iria mais ter aquela rotina bagunçada e diferente que eu sempre
tinha, aquilo foi um choque. O que eu quero dizer.. e que a mudança
sempre nos traz sentimentos que muitas vezes estão ocultos, no meu caso,
o medo, medo por saber que quando aquilo acabasse eu iria me ver em um
novo mundo, em um novo emprego, e tudo aquilo ficaria na saudade. A
verdade está no fato de que toda mudança leva consigo as pessoas com as
quais você conviveu durante certo tempo. Existem pessoas com quem eu era
super apegado naquela época e hoje eu não vejo desde que eu sai de lá. O
fato e que eu sempre tive medo por saber que com as mudanças vem o
afastamento das pessoas com as quais eu convivo. E muito ruim saber que
todos nos sempre iremos seguir caminhos diferentes, que a amizade nunca
vai permanecer como é, porque ninguém e igual a ninguém. Todos nós
queremos seguir nossas próprias vidas. Acho que menos eu. Por mais feliz
que eu esteja agora, e por mais feliz que seja saber que o mundo e um
livro aberto aonde diariamente podemos conhecer pessoas novas, doí saber
que hoje tem pessoas que eu amo longe de mim. Pessoas que eu não vejo a
tempos, e que fazem mais falta do que eu gostaria de admitir. E aquela
velha saudade aqui dentro de mim. E mudando que a vida segue, como eu
disse antes aqui, queria eu deixar de ser um mero aprendiz, queria eu
poder moldar os moldes do meu destino, queria eu fazer da minha vida o
que eu quero, queria eu poder ser feliz ao meu modo, mas quem sou em na
linha do tempo brusca na qual eu vivo, cheia de curvas e pedras.
Definitivamente, estou mudando, e me sentindo cada dia mais...
Sozinho!!!
Por Cleber Rodrigues dos Santos!!!
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