Nova
animação da Sony Pictures e baseado no jogo de mesmo nome, Angry Birds
segue uma lógica já conhecida, o protagonista Red e um pássaro que não
se encaixa nos padrões normais de uma pequena comunidade, um paraíso de
aves que não voam. Ele ao contrário da grande maioria dos outros e um
pássaro com uma raiva constante. Depois de estragar a festa de
aniversário de um filhote, Red é condenado a enfrentar aulas de controle
de raiva. Lá ele conhece outros esquentadinhos: o apressadinho Chuck, o autoexplicativo Bomba e Terêncio, que é volume, ameaça e silêncio em
um único pacote. Quando a ilha em que moram e invadida por porcos sobre a
liderança de Leonard, que traz uma junção de coisas inúteis como camas
elásticas e até um estilingue e prometendo amizade eterna. Red é o único
que fica desconfiado sobre as verdadeiras intenções dos invasores, e
tem que convencer os outros que está certo. A aventura consiste em
salvar os ovos que os porcos roubam, afinal o que para eles é alimento,
para as aves são filhotes.
A
história do filme tem sentido e os personagens foram moldados de acordo
com a semelhança no jogo. Red quer viver sozinho e não está nem ai para
o que os outros pensam, além de ser extremamente sincero com todos.
Longe de ser aquela animação cheia de trocadilhos e mensagens
subliminares de amor e afeto, o filme vai pro lado oposto: e engraçado,
cheio de piadas não tão infantis assim. O que e bom, a sala de cinema
tinha uma quantidade considerável de adultos desacompanhados. Quando Red
se une a chuck e bomba, os três formam um trio de amigos não tão amigos
assim, em que o esforço de se manterem unidos e formado pela arrogância
de Red por achar os dois completamente malucos. O filme faz uma
referência hilária quando eles encontram um livro chamado 50 tons de
porco no navio dos intrusos.
Extremamente engraçado, com uma pitada de humor irônico e personagens bem estruturados, Angry Birds e um ótimo filme de animação. Mesmo que não tenha estrutura para ser o melhor, ele não deixa a desejar. E por mais infantil que ele seja e para toda família existir, e do mais velho ao mais novo, faz todo mundo rir. Uma prova de que até mesmo o mais simples, tem grande chance de se destacar.
Nota: 10,0.
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