Capitão América Guerra Civil finalmente atingiu um bilhão de telespectadores no mundo. O filme e o quarto do universo Marvel a atingir o feito ( Os outros foram Vingadores 1 e 2, e Homem de Ferro 3), sendo assim ele comprova a qualidade do filme exibido, o bom inicio da fase 3 do estúdio, e a satisfação dos fãs em relação ao que lhe foi apresentado. O filme e o melhor da Marvel até agora, tanto pelo seu roteiro quando pela sua direção. Diga-se de passagem que tornar uma história de quadrinhos em filme não e tarefa fácil a se fazer, mas aqui temos um arco bem feito entre o que e real e o que não é, tornando a aventura algo digno de se acompanhar.
Após os
vários incidentes a humanidade devido as lutas dos Vingadores, as
autoridades mundiais decidem se unir com o objetivo de acabar com as
baixas causadas. Eis que surge o tratado de Sokovia, um documento que
tem como objetivo fiscalizar o trabalho dos hérois e controlar quando os
mesmos devem agir, além de manter todos eles sobre observação e
controle da ONU. Em outras palavras eles se tornariam soldados do
exército, só que com super poderes. Eis que surge a divisão, de um lado o
Homem de Ferro que apoia o tratado por se sentir culpado com os erros
cometidos anteriormente, do outro, Capitão América que não apoia a
decisão por considerar que os heróis não precisam de limitação quando a
única coisa que querem fazer e salvar o mundo, sendo assim não são
culpados pelas baixas de suas lutas. Além disso, até onde vai essa
fiscalização? Os outros vingadores escolhem seus lados, e ai que se
concentra o embate.
O filme vai
bem no seu roteiro, os diálogos estão mais sérios e até mesmo o Homem de
Ferro começa a mostrar mais seriedade no que pensa e no que fala. Cada
personagem tem o seu momento, sem tédio, sem grandes explicações. A cena
do aeroporto está lá, e está perfeita. Tom Holand entrega o melhor
Homem Aranha que já vimos até então ( Desculpa Tobey Maguire, ainda te
amamos), e suas cenas são pontuadas por boas frases de humor, talvez a
maior leveza de um filme focado em grandes cenas de ação e tensão
evidente. Excelente união dos estúdios. O Pantera Negra teve uma
excelente entrada, assim como a participação do Homem Formiga, outro com
pose de malandro que pontua com perfeição nas poucas cenas que lhe
foram dadas.
Os atores do filme
seguram a ponta muito bem. Cris Evans demonstra com exatidão que foi uma
escolha certeira para o capitão, mais acostumado ao papel, ele se torna
um bom líder. Enquanto Robert Downey Jr continua com o excelente homem
de ferro. Scarleth Johanson continua perfeita como viúva negra, tão boa
que faz os fãs implorarem por um filme solo da heroína, e de encher os
olhos as cenas em que ela está.
Em 2016 tem sido satisfatória a demanda de filmes de super heróis no cinema, mas vamos deixar bem claro que de tudo que foi visto até agora, Guerra Civil com certeza e o melhor, demonstra com exatidão que a Marvel sabe o que está fazendo, e que tem muito ainda a mostrar para todos. Abre com excelência um novo arco de histórias e sua continuação que vem chegando com Guerra Infinita. Se em algumas situações os fãs ficam preocupados com uma adaptação do seu Hq preferido para as telas, esse com certeza não é o caso de Guerra Civil.
Nota: 10,0.
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